Ultraman na Marvel
Pegando o embalo no preview de "The Rise of Ultraman" (Disponível em inglês e traduzido em Português pelo Ultraman QG), o Ultraman Galaxy, site norte-americano oficial da franquia, nos trouxe, em 12 de julho, uma mini entrevista com o editor-chefe da Marvel, C.B. Cebulski, a respeito desta nova empreitada.
Eis a tradução da entrevista:
Ultraman Galaxy (UG): O que uniu a Marvel e a Tsuburaya Productions na colaboração desta nova história em quadrinhos?
C.B. Cebulski (CB): A Marvel sempre teve uma história de encontrar parceiros interessantes no licenciamento de histórias em quadrinhos. No passado, ajudamos a lançar um número de grandes franquias criando ideias que eventualmente se transformaram [em todo tipo de produtos], e sempre procuramos por parceiros interessantes que compartilhem visões interessantes e criativas, e em ter personagens interessantes com os quais podemos colaborar, e criar algo especial.
Quando surgiu a chance da disponibilidade da licença de Ultraman - O pessoal da Tsuburaya é muito criativo, buscando expandir ainda mais sua presença fora do Japão, e de olho num parceiro criativo para construir um patrimônio em quadrinhos - nós pulamos de cabeça. Eu cresci como um fã de Ultraman, passei muito tempo no Japão, e sei o quanto a franquia significa pros japoneses, e compartilhamos da visão da Tsuburaya nesta expansão no formato dos quadrinhos, pra uma audiência global.
UG: A Marvel tratou Ultraman com bastante respeito, quase reverência, durante a criação de Rise. O que fez Ultraman adequado para Marvel, para promover este tipo de atmosfera criativa?
CB: Na Marvel, nós criamos heróis, quadrinhos, filmes e jogos que gostamos de dizer que são "inspiracionais, e aspiracionais". Gostamos que as pessoas partilhem das aventuras dos heróis e aprendam algo com elas em suas vidas, que se esforcem em melhorar como pessoas: Pegar os valores que aprenderam [nas produções] da Marvel, e aplicá-los na vida, no dia a dia.
C.B. Cebulski (CB): A Marvel sempre teve uma história de encontrar parceiros interessantes no licenciamento de histórias em quadrinhos. No passado, ajudamos a lançar um número de grandes franquias criando ideias que eventualmente se transformaram [em todo tipo de produtos], e sempre procuramos por parceiros interessantes que compartilhem visões interessantes e criativas, e em ter personagens interessantes com os quais podemos colaborar, e criar algo especial.Quando surgiu a chance da disponibilidade da licença de Ultraman - O pessoal da Tsuburaya é muito criativo, buscando expandir ainda mais sua presença fora do Japão, e de olho num parceiro criativo para construir um patrimônio em quadrinhos - nós pulamos de cabeça. Eu cresci como um fã de Ultraman, passei muito tempo no Japão, e sei o quanto a franquia significa pros japoneses, e compartilhamos da visão da Tsuburaya nesta expansão no formato dos quadrinhos, pra uma audiência global.
UG: A Marvel tratou Ultraman com bastante respeito, quase reverência, durante a criação de Rise. O que fez Ultraman adequado para Marvel, para promover este tipo de atmosfera criativa?
CB: Na Marvel, nós criamos heróis, quadrinhos, filmes e jogos que gostamos de dizer que são "inspiracionais, e aspiracionais". Gostamos que as pessoas partilhem das aventuras dos heróis e aprendam algo com elas em suas vidas, que se esforcem em melhorar como pessoas: Pegar os valores que aprenderam [nas produções] da Marvel, e aplicá-los na vida, no dia a dia.Trabalhando com a Tsuburaya, descobrimos de imediato que temos estes mesmos valores. Eles tem lições e diretivas fundamentais, digamos assim, por trás do Ultraman não como personagem mas como herói, e como parte da sociedade japonesa: O que ele faz, assim como todos os personagens nas aventuras da franquia, não importa a mídia, devem servir como inspiração para as pessoas darem o melhor de si em suas vidas.
É simplesmente fascinante ver a atenção e cuidado que o time da Tsuburaya coloca em cada pensamento e ação dos personagens. Descobrimos que não só temos a mesma visão criativa nos impulsionando em nossos respectivos personagens e companhias, mas que os valores deles se alinham aos nossos, em como tratamos os personagens, e educamos nossos fãs.
UG: A Marvel já colaborou com vários artistas japoneses em vários aspectos de Rise. Vocês já trabalharam com Gurihiru, que está fazendo uma certa história reserva, e conseguiram artistas distintos para fazer as capas, como Masayuki Gotoh e Yuji Kaida [Pesquisem por eles, Ultra-fãs!]. Como foi cruzar o Pacífico para tal colaboração, e acha que teremos mais disso?
CB: Oh, espero que continue! Foi empolgante ver alguns dos artistas que a Tsuburaya trouxe, e também muito excitante ver que estavam dispostos a trabalhar com alguns dos artistas japoneses com quem já colaboramos. A arte e cultura japonesas tiveram forte impacto no mundo da cultura pop, especialmente dos últimos quinze a vinte anos, e fizemos nosso melhor pra recrutar artistas japoneses pra Marvel Comics.Mas ainda há artistas que amamos e respeitamos que estão muito ocupados, ou que não conseguimos contactar, e ter a Tsuburaya chegando e abrindo estas portas, especialmente no caso de pessoas como Kaida-san e Gotoh-san, foi uma grande honra pra nós. Estes ilustradores que tiveram grande impacto no Japão, e em Ultraman pra começar, fazendo parte do Ultraman no Universo Marvel, foi simplesmente surpreendente, e esperamos que estas relações continuem, e que a Tsuburaya continue nos trazendo o melhor dos melhores.
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